Banco Central sobe Selic a 15%; maior desde 2006

O Copom(Comitê da Política Monetária) do Banco Central acabou de anunciar no fim da tarde desta quarta-feira (18) mais uma elevação da taxa básica de juros, a Selic, que agora vai a 15%. Foram sete aumentos consecutivos e a taxa é a maior desde julho de 2006, quase 20 anos atrás.

Segundo o comunicado do Copom, a decisão levou em conta incertezas econômicas e o cenário global desfavorável.

Embora o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) tenha registrado alta de 0,26% em maio, as projeções para a inflação seguem acima da meta estabelecida.

As estimativas indicam inflação de 5,2% em 2025 e de 4,5% em 2026, enquanto a meta central definida é de 3%, com faixa de tolerância entre 1,5% e 4,5%.

Entre os fatores citados pelo Banco Central estão as pressões nos preços de energia, combustíveis e alimentos, além da depreciação cambial e tensões geopolíticas. Conflitos internacionais, como os que envolvem a Ucrânia e o Oriente Médio, impactaram os preços das commodities, elevando os custos de importação.

A valorização do dólar em função do aperto monetário nos Estados Unidos também contribuiu para a elevação dos preços no Brasil.

A decisão ocorre em um contexto de incertezas fiscais internas. O Banco Central apontou preocupações com a trajetória da dívida pública e a sustentabilidade das contas do governo, devido a medidas de estímulo e crescimento de gastos.

O Copom também observou que as expectativas de inflação do mercado seguem acima da meta, de acordo com o Relatório Focus.

O ambiente interno de atividade econômica também foi considerado. O mercado de trabalho manteve-se aquecido, com taxa de desemprego em 6,7% no primeiro trimestre de 2025.

A elevação da renda real impulsionou o consumo e aumentou a pressão sobre os preços, principalmente no setor de serviços.

A taxa de 15% coloca o Brasil entre os países com os juros mais altos do mundo e afeta diretamente o custo do crédito, da dívida pública e o nível de investimentos.

A alta também encarece o financiamento ao consumo e tende a frear o crescimento econômico. A projeção do Banco Central para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2025 foi revisada para 1,9%.

O Copom indicou que o aumento anunciado pode marcar o fim do atual ciclo de aperto monetário.

A instituição afirmou que poderá fazer uma pausa nas próximas reuniões para avaliar os efeitos das medidas adotadas até aqui.

O atual ciclo de alta é considerado um dos mais rápidos e intensos das últimas duas décadas.

 

Fonte: IG.com.br

INFORMAÇÕES ONLINE

Essas informações ajudam os nossos clientes a se manterem atualizados e bem informados à respeito das atualizações da legislação vigente, pagamento de impostos e obrigações diversas, e ainda trazem orientações sobre gestão empresarial.


COTAÇÕES E ÍNDICES

Moedas - 25/06/2025 08:34:58
  • Nome
  • Compra
  • Venda
  • Comercial
  • 5,508
  • 5,511
  • Paralelo
  • 5,494
  • 5,494
  • Turismo
  • 5,548
  • 5,719
  • Euro
  • 6,386
  • 6,402
  • Iene
  • 0,038
  • 0,038
  • Franco
  • 6,821
  • 6,839
  • Libra
  • 7,496
  • 7,500
  • Ouro
  • 589,162
  • 589,281
Mensal - 16/06/2025
  • Índices
  • abr/25
  • mai/25
  • Inpc/Ibge
  • 0,48
  • 0,35
  • Ipc/Fipe
  • 0,45
  • 0,27
  • Ipc-di/Fgv
  • 0,52
  • 0,34
  • Igp-m/Fgv
  • 0,31
  • -0,49
  • Igp-di/Fgv
  • -0,50
  • -0,85
  • Selic
  • 1,06
  • 1,14
  • Poupança
  • 0,67
  • 0,67
  • TJLP
  • 0,72
  • 0,72
  • TR
  • 0,17
  • 0,17

AGENDA TRIBUTÁRIA

  • 25/Junho/2025 – 4ª Feira
  • IRRF | Imposto de Renda Retido na Fonte.
  • IOF | Imposto sobre Operações Financeiras.
  • PIS/Pasep.
  • COFINS.
  • IPI | Imposto sobre Produtos Industrializados.



   ÁREA RESTRITA

Auge Contabilidade e Consultoria Empresarial
Avenida Ana Costa, nº 493 - Conj. 86 - Gonzaga
Santos, SP | CEP: 11.060-003 | Fone: (13) 3877-4940
alexandre@augecontabilidade.com.br